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A Irealidade Do Amor
Escrito Por Michely Wesoloski
às
12:40
em
Textos
Ela sabia que não tinha mais como voltar. Não era como o filme do Superman que se girasse ao redor do mundo ao contrário, as coisas voltariam, e a mocinha voltaria a viver para ficar com ele.
Não poderia ser um filme daqueles com finais bem melosos e felizes?
Até que poderia, não fosse a ausência da protagonista.
Tantas coisas se passavam naqueles pensamentos, que de tão complexos, quase nunca eram compreendidos, ela não entendia mesmo nada sobre sentimentos.
Procurou a palavra amor no dicionário, depois riu sozinha achando uma grande tolice, assim como uma lenda, assim como quem inventou a história sobre o coelhinho da páscoa ou papai noel, ou saci-perere.
Era a mais absoluta verdade, a invenção das coisas, inevitável.
E não funciona mesmo assim? Contam pra gente sobre essas coisas e esperam que acreditemos piamente.
Por vezes acreditamos tanto que quase se torna realidade, até que se desmancha, se desfaz, e neste despimento deixam transparecer toda a ilusão criada por nós mesmos, todas as inverdades são jogadas na nossa cara.
Querer tão bem alguém não poderia doer tanto, ela já não podia mais suportar, logo quando estava tudo parecendo tão simples.
Amar alguém, gostar de alguém é apenas isso, não há histórias a serem contadas, é apenas o que está escrito no dicionário, e na descrição disso, nada consta sobre sofrimento ou dor ou desilusão.
É uma grande idolatria, idealização que se forma e toma formato de gente. Toma a forma do que desejamos e nem sempre temos às mãos.
Um cheiro, sua voz, uma música, um filme, uma piada, lembranças amargas de um café amanhecido, arrepios, sensações diferentes, rouquidão, frio na barriga.
Não sai, não sai e não quer sair. Quer ficar lá dentro cutucando, tentando lembrar coisas que nem foram vividas e machuca.
Vamos simplificar? Por quê não gostar pela razão de gostar, e basta?
Apenas um amar de gostar do amor e não da pessoa, é só pra se sentir nas nuvens, e ter inspirações, porque ai a imaginação flui.
Ordenava para que não doesse, desejava o perdão de não ter pedido permissão para gostar.
Era bom pensar nela porque tudo ficava mais colorido e muito mais agradável.
Mas não era para ser assim, porque ela só queria estar acompanhada e ter um final feliz.
Não poderia ser um filme daqueles com finais bem melosos e felizes?
Até que poderia, não fosse a ausência da protagonista.
Tantas coisas se passavam naqueles pensamentos, que de tão complexos, quase nunca eram compreendidos, ela não entendia mesmo nada sobre sentimentos.
Procurou a palavra amor no dicionário, depois riu sozinha achando uma grande tolice, assim como uma lenda, assim como quem inventou a história sobre o coelhinho da páscoa ou papai noel, ou saci-perere.
Era a mais absoluta verdade, a invenção das coisas, inevitável.
E não funciona mesmo assim? Contam pra gente sobre essas coisas e esperam que acreditemos piamente.
Por vezes acreditamos tanto que quase se torna realidade, até que se desmancha, se desfaz, e neste despimento deixam transparecer toda a ilusão criada por nós mesmos, todas as inverdades são jogadas na nossa cara.
Querer tão bem alguém não poderia doer tanto, ela já não podia mais suportar, logo quando estava tudo parecendo tão simples.
Amar alguém, gostar de alguém é apenas isso, não há histórias a serem contadas, é apenas o que está escrito no dicionário, e na descrição disso, nada consta sobre sofrimento ou dor ou desilusão.
É uma grande idolatria, idealização que se forma e toma formato de gente. Toma a forma do que desejamos e nem sempre temos às mãos.
Um cheiro, sua voz, uma música, um filme, uma piada, lembranças amargas de um café amanhecido, arrepios, sensações diferentes, rouquidão, frio na barriga.
Não sai, não sai e não quer sair. Quer ficar lá dentro cutucando, tentando lembrar coisas que nem foram vividas e machuca.
Vamos simplificar? Por quê não gostar pela razão de gostar, e basta?
Apenas um amar de gostar do amor e não da pessoa, é só pra se sentir nas nuvens, e ter inspirações, porque ai a imaginação flui.
Ordenava para que não doesse, desejava o perdão de não ter pedido permissão para gostar.
Era bom pensar nela porque tudo ficava mais colorido e muito mais agradável.
Mas não era para ser assim, porque ela só queria estar acompanhada e ter um final feliz.
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