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Água
Escrito Por Michely Wesoloski
às
13:00
em
Textos
Ao se deitar,percebeu que estava pensando demais naquela pessoa tão especial que estava em sua vida.
Todos os segundos possíveis, no café da manhã, almoço, jantar, os mesmos pensamentos...
Já estava com vícios de linguagens, ouvia e durante o dia repetidas vezes usava alguma frase ou palavra, ria receosamente.
Vinha na memória: Ahh, ela que fala assim...
Música a caminho de casa. Pensamentos e pensamentos.
Surgiu aquela sensação primordial de primeira vez.
Sabem quando a temperatura baixa, as pernas amolecem?
Em dias de exame de tirar carteira de habilitação, vestibular, o primeiro beijo, fazer coisa errada e ver os pais a caminho da bronca; aqueles momentos estranhos de frio instantâneo?
Era ela ali, apenas uma criança em sua primeira aula de natação.
Queria se jogar na piscina, queria mostrar que sabia nadar.
Queria sair correndo e dar um lindo mergulho.
Mas a perturbação resultante da idéia de um perigo, a fazia ficar imóvel, na mais absoluta inércia...
Tanto era seu medo, que nem se lembrava que a sensação de estar na água era realmente boa.
Ficava lá, a ver sua imagem refletida na água, e a água se mexia e formava ondas e ângulos, que de todas as formas possívei, parecia cada vez mais convidá-la a entrar.
A água sussurava quase: "Venha correr correr perigos, arrisque-se".
Algo gritava dentro dela, talvez fosse sua insuficiência, e talvez fosse apenas respiratória.
É que lhe era dolorido a sua ausência, e cada vez doia mais e mais e mais, não tê-la por perto, como se lhe faltasse o ar.
Certo dia, ela decididamente resolveu pular, e foi mágico.
Neste dia, ela teve certeza que era monossexual, porque seu amor só era possível para uma pessoa,era só pra ela, sempre e pra sempre.
A piscina era ótima, os vocabulários já estavam bem misturados.
Água e pessoa, pessoa e água ao redor e por completo. Já não tinha o que temer.
Feitos uma pro outro, e nadou até se cansar, e deitou-se para reposar.
E acordou em seus braços...
Todos os segundos possíveis, no café da manhã, almoço, jantar, os mesmos pensamentos...
Já estava com vícios de linguagens, ouvia e durante o dia repetidas vezes usava alguma frase ou palavra, ria receosamente.
Vinha na memória: Ahh, ela que fala assim...
Música a caminho de casa. Pensamentos e pensamentos.
Surgiu aquela sensação primordial de primeira vez.
Sabem quando a temperatura baixa, as pernas amolecem?
Em dias de exame de tirar carteira de habilitação, vestibular, o primeiro beijo, fazer coisa errada e ver os pais a caminho da bronca; aqueles momentos estranhos de frio instantâneo?
Era ela ali, apenas uma criança em sua primeira aula de natação.
Queria se jogar na piscina, queria mostrar que sabia nadar.
Queria sair correndo e dar um lindo mergulho.
Mas a perturbação resultante da idéia de um perigo, a fazia ficar imóvel, na mais absoluta inércia...
Tanto era seu medo, que nem se lembrava que a sensação de estar na água era realmente boa.
Ficava lá, a ver sua imagem refletida na água, e a água se mexia e formava ondas e ângulos, que de todas as formas possívei, parecia cada vez mais convidá-la a entrar.
A água sussurava quase: "Venha correr correr perigos, arrisque-se".
Algo gritava dentro dela, talvez fosse sua insuficiência, e talvez fosse apenas respiratória.
É que lhe era dolorido a sua ausência, e cada vez doia mais e mais e mais, não tê-la por perto, como se lhe faltasse o ar.
Certo dia, ela decididamente resolveu pular, e foi mágico.
Neste dia, ela teve certeza que era monossexual, porque seu amor só era possível para uma pessoa,era só pra ela, sempre e pra sempre.
A piscina era ótima, os vocabulários já estavam bem misturados.
Água e pessoa, pessoa e água ao redor e por completo. Já não tinha o que temer.
Feitos uma pro outro, e nadou até se cansar, e deitou-se para reposar.
E acordou em seus braços...
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