Moirdida no Pé

Sei que não gostas de mim
A vida é mesmo um carrossel de ilusões
Quando me perco eu quero encontrar teu refúgio
Pode ser na tristeza do escuro do teu quarto
No choro inebriado e desconsolado do teu coração
Desconheço a tua insensatez
Tens um sorriso fácil e dissimulado
Tuas palavras soam-me como frias falácias
Este abismo obscuro que entrastes
Deixam em ti seqüelas mórbidas
Todo esse laço entrelaçado, esse escudo armado.
Não podem convencer a mim
Sentes medo de que?
Do amor talvez?
Saibas que no mundo há lugares para brincadeiras de amores
Saibas também que a boca que te deseja é a mesma que te diz que não quer mais
A dor dilacera a alma, rasga o ego e destrói os sentimentos
Por que não me enxergas?
Você sabe o que é querer morrer?
É não querer ver o dia nascer porque se perdeu totalmente o sentido
Perdestes a sanidade?
Liberte-se desse transtorno
Corra para a vida e deixe estas trevas amargas como um ultima café
Quando você passa sorrir machuca
Quando maltrata, mata-me por fora e fere por dentro
Nunca diga que não mereces amor demais, é em vão.
Sonhos também fazem parte da nossa ilusãoGostar de você foi perder a noção da razão
O caminho certo é sempre o mais difícil
Mas é também aquele que tem a maior recompensa
Perdoe-me sempre.