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Coisas Pra Se Dizer...
Escrito Por Michely Wesoloski
às
07:50
em
Cartas
Ninguém é sozinho porque quer, somos sozinhos nessa multidão por mera premeditação de nós mesmos.
Minha função é não ter função é servir para toda e qualquer inutilidade humana
A fumaça do cigarro entra e preenche um vazio tão irrisório, engraçado, talvez nem sei, nem sei mesmo sobre o que estou falando...
O que quero dizer é que minha presença pra você tanto faz.
Tudo é tão frio e monocromático, cor de cinza solidão que nem consigo mais caber em mim.
São tantas frases soltas, frias falácias tudo tão não sei o que, como assim, por que?
É um mar mergulhado em uma gota sem resposta pra tantas lágrimas.
Alguém me disse que as nuvens nem sempre são brancas e nem de algodão, mas não mostraram o caminho de volta e nem uma direção.
Fico separada, única nessa inexatidão, porque nada tem real explicação nem sentido, as coisas sempre estarão lá, e passamos por elas, pois não existe meio termo, é ou não é.
Não há meios, nem incertezas, meio grávida, meio apaixonada?
Tudo tem um olhar hipócrita, fingido de ser, tão inocente e inconseqüente que até faz o sangue correr, porque somos o que conseguimos ser, e nunca temos o que desejamos ter.
Eu estava trancada e queria fugir de mim, e você chegou e nem disse nada, mas construiu um mundo e mandou embora o vazio, mas também não deixou a saída.
Como pode ser assim tão completamente exótico e itinerante, seus complexos tardios, frios, hostis sem juízo e nem culpa?
Morte ao que não tem porquê nem razão de ser, à ignorância da servidão.
Morte a quem não importa nunca, alguém que não vive apenas vegeta, que finge e foge, e nunca se entrega completamente.
Morte a quem se esconde e tornando-se única, quer que não queiramos querer.
Eu devia correr para a vida e deixar estas trevas amargas como um ultimo café
Eu poderia dizer tantas coisas, mas quando me perco e quero encontrar um refúgio, penso em silêncio na tristeza do escuro do meu quarto, no choro inebriado e desconsolado, desconhecendo qualquer insensatez, ouvindo uma canção qualquer.
Tenho um sorriso fácil e dissimulado talvez, apenas seqüelas mórbidas do abismo obscuro que entrei.Você sabe o que é querer morrer?
É não querer ver o dia nascer porque se perdeu totalmente o sentido
É não ter ninguém pra evitar o suicídio
Não pense nada sobre mim
Porque meus atos são minhas palavras
Minha função é não ter função é servir para toda e qualquer inutilidade humana
A fumaça do cigarro entra e preenche um vazio tão irrisório, engraçado, talvez nem sei, nem sei mesmo sobre o que estou falando...
O que quero dizer é que minha presença pra você tanto faz.
Tudo é tão frio e monocromático, cor de cinza solidão que nem consigo mais caber em mim.
São tantas frases soltas, frias falácias tudo tão não sei o que, como assim, por que?
É um mar mergulhado em uma gota sem resposta pra tantas lágrimas.
Alguém me disse que as nuvens nem sempre são brancas e nem de algodão, mas não mostraram o caminho de volta e nem uma direção.
Fico separada, única nessa inexatidão, porque nada tem real explicação nem sentido, as coisas sempre estarão lá, e passamos por elas, pois não existe meio termo, é ou não é.
Não há meios, nem incertezas, meio grávida, meio apaixonada?
Tudo tem um olhar hipócrita, fingido de ser, tão inocente e inconseqüente que até faz o sangue correr, porque somos o que conseguimos ser, e nunca temos o que desejamos ter.
Eu estava trancada e queria fugir de mim, e você chegou e nem disse nada, mas construiu um mundo e mandou embora o vazio, mas também não deixou a saída.
Como pode ser assim tão completamente exótico e itinerante, seus complexos tardios, frios, hostis sem juízo e nem culpa?
Morte ao que não tem porquê nem razão de ser, à ignorância da servidão.
Morte a quem não importa nunca, alguém que não vive apenas vegeta, que finge e foge, e nunca se entrega completamente.
Morte a quem se esconde e tornando-se única, quer que não queiramos querer.
Eu devia correr para a vida e deixar estas trevas amargas como um ultimo café
Eu poderia dizer tantas coisas, mas quando me perco e quero encontrar um refúgio, penso em silêncio na tristeza do escuro do meu quarto, no choro inebriado e desconsolado, desconhecendo qualquer insensatez, ouvindo uma canção qualquer.
Tenho um sorriso fácil e dissimulado talvez, apenas seqüelas mórbidas do abismo obscuro que entrei.Você sabe o que é querer morrer?
É não querer ver o dia nascer porque se perdeu totalmente o sentido
É não ter ninguém pra evitar o suicídio
Não pense nada sobre mim
Porque meus atos são minhas palavras
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